Amados e queridos leitores do Espaço Gospel, Deus abençoe vocês. Depois de muito tempo termino este estudo, o qual fala de quatro tentações, porém isso não implica dizer que só tenha existido quatro tentações na vida de Jesus Cristo, isso só quer dizer que neste estudo foram estudadas estas quatro.
No evangelho segundo Mateus, capítulo 26 e versículos 36 à 46 lemos uma narração no mínimo comovente. Como já foi dito na primeira mensagem deste estudo, Jesus Cristo tinha duas naturezas: a carnal e a espiritual. Por isso, neste momento, Ele tinha a capacidade de conhecer o futuro e saber com precisão tudo o que deveria enfrentar e, de igual forma, a capacidade de sofrer por isso. Uma característica normal da natureza humana. Vejamos com um exemplo, antes de uma entrevista de emprego, antes de uma prova, antes de um teste para obter a habilitação de motorista, a pessoa sofre por antecedência. Não por conhecer exatamente o que vai ocorrer, se não porque imagina o que vai ocorrer e por isso sofre. Porém, Jesus Cristo já conhecia detalhadamente tudo o que ia passar, todo o sofrimento, as dores, a humilhação, e tudo isso por mim e por você, e por isso se angustiou, e orou como era de costume, e por um momento a sua natureza carnal não quis passar por tudo isso.
Eis aqui a última tentação, dissertada no presente estudo, de Jesus Cristo. Por um momento a sua natureza humana ponderou se valia a pena sofrer e morrer por aqueles que o estavam traindo, julgando, negando sua divindade. Naquele momento a sua carne gritava "Por que morrer por aqueles que te desprezam?"; "Por que salvar a vida daqueles que não te aceitam?"; "Você fez mais coisas boas do que muita gente, não precisa passar por mais isso". São ponderações que toda carne faz, e a natureza carnal do Filho de Deus também fazia.
Antes de fazer algo para Deus que demande tempo, é normal a carne dizer "Vale a pena gastar todo este tempo fazendo isso?"; "Você poderia fazer algo mais divertido com este tempo". Antes de gastar algum dinheiro na obra de Deus é normal escutar a carne dizer " Imagine quanta coisa você pode fazer com este dinheiro"; "Por que gastar nisso?". Como vencer às argumentações da carne? Como calar as suas inevitáveis ponderações? Jesus Cristo nos ensina.
Antes de fazer algo para Deus que demande tempo, é normal a carne dizer "Vale a pena gastar todo este tempo fazendo isso?"; "Você poderia fazer algo mais divertido com este tempo". Antes de gastar algum dinheiro na obra de Deus é normal escutar a carne dizer " Imagine quanta coisa você pode fazer com este dinheiro"; "Por que gastar nisso?". Como vencer às argumentações da carne? Como calar as suas inevitáveis ponderações? Jesus Cristo nos ensina.
No meio deste tormento, a carne lançando-lhe palavras desencorajadoras, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo foi orar. E Ele não foi orar reclamando com Deus, indagando o porquê dEle fazer aquilo por quem não merece, perguntado para que salvar vidas que muitas vezes nem querem ser salvas. Não! Ele simplesmente se humilhou, e foi totalmente sincero com Deus dizendo, por três vezes: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres". Quando estivermos na mesma situação de Jesus Cristo, com a carne nos fazendo fraquejar, devemos orar, e humildemente pedir a vontade de Deus nas nossas vidas, e cumpri-la, assim como Ele cumpriu e passou por tudo o que tinha que passar. Assim vencemos a este tipo de tentações, orando e fazendo a vontade de Deus.
Ao analisar-se a oração de Jesus Cristo, e comparar-la às orações atuais, vemos uma discrepância. É engraçado, porque Jesus Cristo, como integrante da Santa Trindade, tratou Deus como um Pai, e humildemente disse que SE POSSÍVEL fizesse o que Ele estava pedindo. Contudo, depois disso, pediu a vontade do Pai. Hoje, é comum ver nas igrejas pessoas mandando em Deus. "Faça isso!", "Faça aquilo!", e pensam que por usar o nome de Jesus Cristo está desculpado. "Em nome de Jesus Cristo EU determino paz sobre a sua vida". Eu prefiro usar a célebre frase de Jesus Cristo para esta mesma situação: "Paz seja convosco". É mais elegante e menos autoritário. A autoridade que Jesus Cristo nos deu foi contra serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo (Lucas 10:19). Porém, existem aqueles que não entendem isso e pensam que tem autoridade contra pastor, contra o vizinho, contra o irmão, inclusive contra o próprio Deus. Porque para mim mandar em Deus é desafiar sua autoridade mesma. Alguns pensam que pelo fato de uma determinada pessoa ser usada pelo inimigo tem autoridade contra esta pessoa. Não, você tem autoridade contra o inimigo, lembra-se que nossa luta não é contra a carne ou sangue (Efésios 6:12). Nosso poder não é contra o próximo, devemos simplesmente amar-lo, este é o mandamento de Jesus. Ademais, devemos estar submetidos à vontade de Deus.
Existe uma luta constante entre carne e espírito (Gálatas 5:17), e esta luta o próprio Jesus Cristo enfrentou. Por um momento sua carne clamava para que não cumprisse sua MISSÃO, porém Seu espírito orou, e fez a vontade de Deus. Assim devemos fazer também, orar e fazer a vontade de Deus, e não mandar que Ele faça a nossa vontade, ou mesmo fazer-la sem ser esta a Sua Vontade. Muitos ficam na oração, mas no momento de fazer a vontade do Pai vacilam, e caem. Devemos orar, e fazer conforme nos manda Deus, conforme a Missão que Ele mesmo nos enviou, sendo que, a principal consiste em ir, e fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19). Orando e fazendo a vontade do Pai, Jesus Cristo venceu a tentação e cumpriu sua Missão. Orando e fazendo a vontade do Pai também podemos fazer o mesmo.
Deus abençoe todos vocês.
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Abaixo estão os links das mensagens anteriores:
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Autor: Bruno Rander da Silva Oliveira
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