Unidade



Queridos e amados leitores do Espaço Gospel. Paz seja convosco!

Hoje quero falar sobre a história de Caim e Abel com um novo prisma. Falar da unidade! Esta história está narrada no capítulo 4 de Gênesis, dos versículos 1 ao 16.

Bem se sabe a história desses dois irmãos: Caim o mais velho, lavrador, fez uma oferta a Deus, porém o Senhor preferiu a oferta de Abel, que foi as primícias do seu rebanho, pois este era pastor. O resultado foi que Caim, movido pela inveja, matou a Abel, sendo este o primeiro homicídio da história da humanidade.

Hoje nas igrejas, por causa da falta de unidade, acontece a mesma coisa. Não a ponto de matar a um irmão tal como Caim matou a Abel, mas a ponto de querer destruir o seu ministério. O que aconteceu no relato foi que a oferta de ambos foi individual e independente entre si, o que gerou de uma certa forma a competitividade, natural do ser humano. Contudo eles poderiam ter se juntado, e feito uma oferta conjunta, com o único objetivo de agradar a Deus.

Caim matou a Abel porque seu objetivo não era agradar a Deus, pois se agradar fosse sua meta estaria feliz, já que Deus tinha-se agradado, não dele e sim do seu irmão, mas estava grato. Ou seja, se Caim realmente quisesse a felicidade de Deus, não importaria se fosse ele ou o seu irmão a causar esta felicidade, só lhe importaria o fato do Rei dos Reis estar feliz. Mas a finalidade da oferta não era aquela, senão ser melhor que seu irmão.

Em algumas igrejas, atualmente, também ocorre isso. Os diferentes ministérios (mocidade, senhoras, louvor, etc), os diferentes irmãos, ou até mesmo os grupinhos, disputam entre si. Existe uma competitividade pelo culto mais abençoado, pela organização melhor elaborada, pela oração de mais poder, entre outros conflitos. No louvor, em algumas igrejas, existem aqueles que querem aparecer, ter a melhor voz, ser o melhor músico, sendo que não muitos querem de fato ser levitas. 

Por causa disso, em algumas igrejas, reina a inveja, a discórdia, o conflito, a falta de perdão. O nosso objetivo deve ser sempre buscar a Deus, entronizá-Lo, adorá-Lo, amá-Lo. Um objetivo comum gera a unidade, pois se todos buscamos o mesmo fim, não importa quem conseguiu, o que importa é que este fim foi alcançado. Se uma igreja faz um projeto para salvar almas para Deus, não importa quem levou mais visitantes, ou quem pregou mais, senão que cada alma liberta é uma conquista de toda a igreja, e não de um ministério, ou irmão, ou grupinho. 

Os Cains das igrejas hoje não podem ver a vitória do irmão e já querem afundar seu ministério, disso surgem fofocas, discórdias, inclusive armadilhas. Nós, o povo de Deus, necessitamos entender que a vitória do irmão é também a nossa, assim como a nossa também é do irmão. Caim poderia muito bem ter ficado feliz porque Deus estava feliz, independentemente de ter sido a oferta de Abel, mas não, preferiu afundar o ministério de seu irmão a ponto de matá-lo. Meus queridos, não sigamos o exemplo de Caim, sejamos um no Senhor, a conquista de Abel é a nossa conquista, se Deus se agradou do outro, devemos estar felizes, pois Deus tem se agradado. Somos um corpo, com o mesmo objetivo, fazer a vontade de Deus.

"Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores."  Tiago 5:13

Autor: Bruno Rander da Silva Oliveira

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